sábado, 20 de abril de 2013

Casamento.

Ontém de madrugada fui pedida em casamento. Por um amigo e foi bonito.

Tudo tem um direcionamento, qual será o direcionamento da minha vida pensei. Pensei isso quando engravidei, pensei isso qdo o pai da Ana disse não me amar mais, conveniente eu estando grávida, sozinha e com medo.

Transcendi, denovo, superei.

E numa madrugada de Abril, sou pedida seriamente, em casamento.

Eu sei como quero me casar, vestido de algodão, final de tarde, música tocada ao violão, talvez 'Para sonhar' do Jeneci ou 'Segue o seco' da Marisa.

Ou alguma que ele escolhesse. Gente simples, gente pouca. Sempre pensei no homem da minha vida, um homem de sorriso largo e de alma franca. Que não saiba de nenhuma dessas coisas que todo mundo acha que tem que saber.

Que soubesse quando o tempo vai mudar e que achasse valor em mulheres de quadris largos.

Que fosse calmo, com quem eu pudesse conversar sem me cansar, que entendesse minha tagarelisse em certo tempo do mês.

Enfim e tudo isso me faz pensar, que se não é o pai da Ana, se não é esse amigo, se eles não são assim, que sejam de suas maneiras.

Mas que eu jamais abra mão dessas pequenisses minhas, mesmo podendo negociar se for por uma vida de cartas na mesa, por uma vida onde esse casamento acabe antes de uma traição, que ele acabe antes e não depois.

Mas espero dentro de mim que quando for a hora certa e a pessoa certa, não acabe, permaneça.




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