sábado, 13 de abril de 2013

Do contrário.

Não tem como eu fugir da minha vida, ela é difícil mas é minha. Ela é cheia de revezes, ela é. Não estou mais triste do que era antes, só estou mais cansada, menos pensante. E quando deixo de pensar como fazia, me sinto menos humana, menos pertencente, me desoriento quanto a minha identidade. Eu não sou mãe, não estou vinculada. Eu estou mãe em tempo integral e isso me consome, sentimento, pensamento, me consome a alma e a dor é em conta gotas. É tanta leitura, é tanto conselho. Mas no batente não tem um que caiba, na mão na massa, no pegapacapá o buraco é mais embaixo, é não fazer oq se quer, é parar no meio do caminho e retomar qdo não quiser. É não querer, é não ter escolha, é não voltar atrás e não seguir adiante, é estar aqui e sua alma não estar. É olhar e olhar, sem pensar, é não estar.

É doer e significar, sabendo que isso está te fazendo melhor e mais humana e mais perto do que vc sempre quis ser, da pior maneira, da maneira q não se sabe.


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