Há um ano atrás, estava vivendo uma das épocas mais felizes da minha vida.
Hoje também.
Mas quero falar da transmutação intensa de tudo o que eu não sabia que estava por vir e qdo veio, foi uma das melhores coisas da minha vida.
Hoje questiono muito se tudo o que eu tinha como discurso era real, não sei se acredito.
Sai do banho, com a toalha na cabeça, Dona Ana acorda bem na hora, claro, desde que me tornei mãe, nunca mais iniciei algo e terminei, ela SEMPRE está interferindo rsss. Sempre. Sério.
Tirei a fralda dela e ela começou a fazer um looooongo xixi!!! e pior... acreditem ou não, morreu de rir!!
Como assim?? ela tem só dois meses e já está me sacaneando?? ¬¬
Pequenas alegrias.
Quando ouço minha irmã, que para mim é referência em maternidade, diz que estou dando conta do recado, olha quem diria, e a Ana não aceitar a mamadeira que ela tentou dar e aceitar quando eu dei, são pequenas alegrias, pequenas vitórias.
Choro, vomito, fome, frio, fome, solidão (me parece q ela não gosta mesmo de ficar sozinha), fome, vomito e ela sempre espera eu tirar a fralda para fazer o número 1 ou principalmente o número 2.
Fui uma grávida muito triste e hoje sou uma mãe muito feliz. Podia resumir nisso. Mas é mais, muito mais.
Eu levava junto com a barriga, medo, arrependimento, abandono e muito sofrimento, angústia, incompreensão, pq ninguém quer ver uma grávida triste.
Grávida tem que ser linda, radiante!!!
Eu não fui. Nem cheguei perto disso.
Olho para trás e fico aliviada de tudo isso ter passado e eu finalmente, ter chego onde deveria chegar.
A alegria de estar cumprindo um dever

com o coração na mão, ser mãe é viver
em angústia de amor.
A alegria da maternidade.